16.9.15

VII JORNADAS LLANSOLIANAS DE SINTRA
Temos já definido o programa das Sétimas Jornadas Llansolianas de Sintra, que este ano terão lugar em 
24 e 25 de Outubro
no MU.SA-Museu das Artes de Sintra
recentemente reaberto. As sessões terão lugar na luminosa «Sala da Clarabóia».
A «Sala da Clarabóia» do MU.SA
 O tema
Llansol: «A vocação do exílio» 
foi-nos sugerido por uma série de papéis avulsos com este título (que já transcrevemos no Livro de Horas I, em 2009), e é recorrente em alguns dos livros de Llansol, particularmente nos Diários Um Falcão no Punho e Finita, em Lisboaleipzig 1, nos quatro Livros de Horas já publicados, e também em algumas entrevistas. Trata-se de um tema que permite uma abordagem múltipla, e será explorado à luz de tópicos como os seguintes (ou outros que possam ocorrer aos participantes):

 v    O exílio da Bélgica («sem país em parte alguma»
    v    Escrita e exílio («o exílio faz parte da escrita»)
 v Língua e exílio («nas margens da língua»)
 v Tempo, História e exílio («a noite do exílio»)
 v O exílio interior («fora da literatura»)
 v O exílio como condição, em Llansol e em autores que se tornaram figuras 
           llansolianas, ou  que com ela revelam afinidades.
Contaremos com a participação de:
João Barrento (Espaço Llansol), António Guerreiro (crítico e ensaísta), José Manuel de Vasconcelos (poeta e tradutor), Cristiana Vasconcelos Rodrigues (Professora, Universidade Aberta), Teresa Rodrigues Cadete (Professora da Faculdade de Letras de Lisboa e Presidente do PEN Clube Português), Ilse Pollack (escritora e tradutora austríaca), Hugo Monteiro (Professor do Instituto Politécnico do Porto), Maria Carolina Fenati (investigadora e ex-colaboradora do Espaço Llansol), Silvina Rodrigues Lopes (Professora da Universidade Nova de Lisboa), Maria Etelvina Santos (Espaço Llansol), e ainda dos editores Helena Vieira (Mariposa Azual) e Vasco David (Assírio & Alvim).
A encerrar estas Jornadas, os actores Diogo Dória e Raquel Mendes (da Escola Superior de Artes e Design - ESAD) lerão textos de Llansol sobre o tema do exílio.
Mostraremos ainda uma exposição fotográfica intitulada «Llansol: Lugares e rostos do exílio» e teremos, como sempre, livros de Maria Gabriela Llansol, cadernos e edições do Espaço Llansol à venda, com destaque para o novo «Livro de Horas» (O Azul Imperfeito. Pessoa em Llansol, 1976-2006), mais um volume da colecção «Rio da Escrita» que documenta as Jornadas de 2014 («O Império dos Fragmentos». Llansol e a exigência fragmentária), e O Caderno do Exílio, com textos de M. G. Llansol em torno da sua experiência do exílio.
Em breve divulgaremos o programa completo.